terça-feira, 26 de maio de 2009

Técnicas de gravação


Estas técnicas vão ajudá-los a produzir belos documentários, lembrem-se sempre delas!!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

HQ - Fátima em: Zona urbana e Zona Rural

Esta é uma História em Quadrinhos (HQ), bastante simples, com apenas 2 capítulos, apenas para demonstrar como produzir HQs digitais, utilizando o software HagáQuê.
Se as imagens e o texto estiverem muito pequenos, vá até o MENU, clique em EDITAR e depois clique em ZOOM - AUMENTAR. Você poderá também aumentar apenas o zoom do texto.
Após a página 1 você deverá fazer o mesmo para ler a página, ou melhor dizendo, o Capítulo 2. Também, se clicar SOBRE a HQ vc poderá obter o recurso de zoom
Boa leitura!



quarta-feira, 6 de maio de 2009

Crianças, Fotografia e Educação: Uma possibilidade


Fotografia feita por: Maria de Fátima Garcia
Fotografado: Daniel Garcia Vilhete d´Abreu

Eu e a fotografia - ou, de como mergulhei na arte de fotografar

Creio que quem despertou-me o gosto pela fotografia foi a minha irmã, Glória Maria. Sempre que lhe mostrava um novo álbum ela olhava cada foto, detidamente, em detalhes, apreciava-a. Mas, em minha opinião, demorava tempo demais. Eu, em minha pressa de atender a outros afazeres, geralmente domésticos, queria mostrar-lhe o álbum todo, comentar as fotos. Hoje penso que, de forma inconsciente, buscava "impor-lhe" meu ponto de vista, minhas emoções sobre cada imagem que ali estava. Porém, ela em sua calma, não me deixava controlá-la mesmo sem dizer nada explicitamente. Eu, obrigada a respeitá-la, fui aprendendo a olhar ao mesmo tempo em que descobria jeitos diferentes de mostrar uma fotografia a diferentes olhares.
Depois da minha irmã outros tipos de pessoas que vêem fotografias me influenciaram. Essas, eram o oposto dela: pessoas que olham para as fotos depressa demais. Parece não verem nada, não se atêm a nenhum detalhe. Essas pessoas me frustravam por que pareciam não dar o mínimo valor ao instante tão precioso que ali estava registrado.
Aos poucos comecei a observar que pessoas que passam muito rápido pelas fotografias também fotografam muito mal. Não estou aqui falando de técnica, mas de olhar, enxergar e capturar instantes, mesmo usando o automático da câmera fotográfica. Essas pessoas também são apressadas para apertar o botão, não buscam o melhor ângulo, muito menos a expressão do fotografado, do centro de interesse (Sim, por que, em minha opinião, objetos e paisagens também têm uma 'expressão', basta-nos saber enxergar). Assim, muitos instantes mágicos da vida das pessoas e das coisas são perdidos para sempre.
Mas, além dessas observações que fui fazendo, um grande fotógrafo deu-me sua influência decisiva: SEBASTIÃO SALGADO. Suas imagens de denúncia à miséria e exploração do ser humano capturadas em Preto e Branco (P & B), as expressões dos sujeitos fotografados, a aridez dos solos nos vários continentes, os pés deformados, adaptados às pedras por onde pisam me seduziram completamente. Comecei a relacionar fotografia, ideologia e educação.
Então, chegaram minhas alunas: Thais e Andrea. Uma fotógrafa profissional e estudante de pedagogia; A outra, artista plástica, professora e estudante de filosofia... Me perdi, ou, encontrei a fotografia, definitivamente. Fui buscar um curso básico de fotografia. Senti que precisava da técnica se quisesse registrar o olhar.
Então, me propus um desafio: ensinar o pouco que eu sabia a professores que trabalham com crianças. Ensiná-los a lidar com a fotografia de uma maneira diferente. Educar o olhar e apreender o mínimo inicial de técnica.
Vivenciei então, uma experiência única. Descobri que, com o mínimo de teoria, eles estavam mais do que prontos. Professores são detentores de olhares! Há muito registram a realidade mesmo sem máquina fotográfica ou câmera de vídeo. Educam seus alunos a enxergar o mundo por outras lentes. Portanto, eu, que achava que iria ensiná-los a olhar, doce pretensão, eles é que me ensinaram e me mostraram vãos, fendas, micros, macros, exterior e exteriores, ângulos e arcos, arquiteturas, vidas, caminhos, sossegos, natureza, harmonia, desarmonia, visibilizaram o invisível dos espaços, de territórios antes não percebidos...
O resultado desse trabalho já pode ser sentido nas fotografias expostas nos posts dos vários blogs que se encontram listados aqui. A minha alegria é tanta que não tenho palavras para descrevê-la. Esses professores e professoras da turma de pós-graduação "A pesquisa e a Tecnologia na Formação Docente" se incorporaram, definitivamente, à lista ao lado da minha irmã Glória Maria, Thais Helena, Andrea, Sebastião Salgado, desafiando-me, sem o saberem, para que eu não páre de fotografar e de levar essa possibiidade a outros professores, que por sua vez levarão aos seus alunos, que por seu lado farão da fotografia um instrumento para registrar a vida, o currículo, as aprendizagens, as pesquisas...
É somente mediados pelas pesoas que chegamos a ser o que somos. E são estas que nos lançam à frente, a outras conexões, a outros planos.
Maria de Fátima

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Fotografia e educação: a escola como formadora de leitores críticos da imagem midiática (1)

Ana Maria Schultze(2)
Disponível em: http://www.studium.iar.unicamp.br/18/01.html?ppal=index.html

Resumo
Apesar de crianças e jovens possuírem acesso intenso às imagens fotográficas nos meios de comunicação de massa, propiciado inclusive pela escola, não há preocupação, por essa mesma escola, em tornar tais alunos leitores críticos dessas imagens. Relato aqui algumas ações desenvolvidas por mim na escola pública que pretendam satisfazer essa preocupação, ao demonstrar aos alunos como são construídas e elaboradas significações nas fotografias midiáticas, publicitária e fotojornalística especialmente, já que viso uma formação mais sólida de alunos conscientes e críticos, mesmo a partir do ensino fundamental.

Como professora de arte em escola pública de ensino fundamental na cidade de São Paulo, desenvolvo já há vários anos pesquisas sobre fotografia e educação.
Trabalhando em escola carente, situada na periferia da cidade, sempre lidei com as dificuldades econômicas dos alunos para realizarem sua própria prática fotográfica, o que me motivou a buscar alternativas mais viáveis, como trabalhar com técnicas alternativas de fotografia (de buraco-de-agulha, por exemplo), ou ainda com fotografia preto-e-branco revelada e ampliada na própria escola, com materiais e equipamentos doados por fotógrafos, conhecedores de meu projeto. Porém, além de criar condições para meus alunos fotografarem, existiam outras questões: o que pensavam meus alunos sobre a fotografia? Qual seu entendimento sobre fotografia?
Lidando com um corpo de alunos composto de jovens e adultos, esses últimos do curso de Educação de Jovens e Adultos (EJA), preocupava-me o acesso que meus alunos tinham às imagens fotográficas e como as compreendiam, principalmente através do acesso fornecido pelos meios de comunicação de massa e a utilização e abrangência da fotografia em tais meios.
Antes, um breve histórico sobre meus alunos.
Como já mencionado, meus alunos são adolescentes e adultos, residentes em um bairro periférico da cidade de São Paulo. Carentes, muitos são migrantes de diversas partes do país, situação comum principalmente entre os mais velhos que, vindo para uma cidade grande, acabam indo morar em regiões distantes, de aluguéis mais baratos, ou mesmo favelas e similares. Chegam com bagagens variadas: roupas, família, esperança, experiências de vida.
Os adultos retornam para a escola tentando obter qualificação para uma chance de melhor emprego. Trabalham o dia todo e à noite vão à escola. Os adolescentes já nasceram na sua maioria na capital de São Paulo, mas seus pais também vêm de todo o país. Esses jovens estudam no período da tarde, contribuindo algumas vezes com o orçamento doméstico ao realizarem pequenos serviços em horário diferente do da escola.
Na escola em questão, apesar da localização geográfica, não há problemas de violência, ao contrário, os alunos mantêm um bom relacionamento com os professores e colegas.
É comum o contato com vários ex-alunos, o que permite um acompanhamento mesmo que impreciso sobre o número de alunos que prosseguem seus estudos após a saída dessa escola. Sei, então, que um número razoável ingressará no ensino médio, mas poucos terminarão essa modalidade de ensino, por razões variadas. Raros alunos acessarão uma faculdade. Isso só reforça minha convicção de que a escola, já a partir do ensino fundamental, deve pensar seriamente em preparar seus alunos para uma leitura crítica de imagens midiáticas, que caracteriza um tipo de estudo normalmente realizado no ensino superior, mas o qual poucos alunos meus atingirão.
Pois é esse grupo de alunos, que não fotografa por falta de recursos financeiros, que percebe a fotografia, conforme seus relatos, como um objeto que faz referência ao passado, que registra uma situação ocorrida, em um documento – a cópia fotográfica no papel – sendo que a produção desse objeto-documento se faz por um artefato, a câmera, e o fotógrafo é apenas um operador, ao disparar um botão.
A partir desse entendimento inicial, busco realizar uma alteração conceitual em meus alunos, para que percebam a fotografia não apenas como uma imagem técnica mas como uma elaboração carregada de intencionalidades realizada pelo fotógrafo. Kossoy (2000:34) afirma que "o dado do real, registrado fotograficamente, corresponde a um produto documental elaborado cultural, técnica e esteticamente, portanto ideologicamente: registro/criação." O fotógrafo não é, então, um mero operador da câmera fotográfica, como crêem meus alunos, mas alguém que interpreta e registra uma dada realidade de acordo com suas próprias referências.
Em relação à fotografia circulante nos meios de comunicação de massa, além da esfera de intenções do fotógrafo, todas as outras instâncias envolvidas na circulação dessa imagem, como editores, veículos, mídias, também atendem seus próprios interesses.
E, finalmente, o público receptor das imagens fotográficas midiáticas também faz leituras pessoais, de acordo com suas referências particulares, já que "a imagem visual não é uma simples representação da realidade e sim um sistema simbólico, desvendado pelo indivíduo que, em função de sua cultura e de sua história pessoal, incorporou modos de representação e potencialidades de leitura que lhe são próprios (GOMBRICH, 1986 apud ZANIRATO, 2004:2). Zanirato (idem:39) toma de empréstimo de Vilches (1993) a expressão biblioteca cognoscitiva para referir-se ao universo individual de referências, expressão da qual também faço uso no presente artigo por considerá-la ideal para referir-me a esse universo próprio do leitor, no caso meus alunos da escola pública.
Ao propor a alteração conceitual de meus alunos quanto à fotografia, para que considerem-na como uma forma de representação cultural elaborada, surge outra importante questão: qual o diálogo desses mesmos alunos com a imagem fotográfica midiática, a partir de suas bibliotecas cognoscitivas?
É Kellner (1995) que reforça essa minha preocupação, argumentando sobre a necessidade de uma pedagogia crítica pós-moderna, na qual se faz necessário "um alfabetismo crítico em relação à mídia e de competências na leitura crítica de imagens" (idem:107), que visa à formação de sujeitos não meros destinatários, mas ativos na recepção de imagens midiáticas, e que se constitui em formas de emancipação e desenvolvimento da cidadania, tão fundamentais para meus alunos.
Na busca de respostas a esse anseio, relato aqui algumas das ações desenvolvidas por mim na escola pública que pretendem, ao demonstrar aos alunos como são construídas e elaboradas significações nas fotografias midiáticas (publicitária e fotojornalística especificamente), uma formação mais sólida de alunos conscientes e críticos, mesmo a partir do ensino fundamental.
Sobre a publicidade, Berger (1999) argumenta que seu principal discurso refere-se a um desejo constante de glamour. E é sua satisfação que nos impele a adquirir produtos e serviços nem sempre necessários, mas altamente referendados pela mídia. E a fotografia, nesse contexto, contribui com tal discurso oferecendo imagens de modelos com corpos perfeitos, produtos em anúncios elaborados, anúncios com artistas de televisão ou cinema que levam o consumidor a se identificar com tais personagens ou pessoas, buscando ser algo que não é, além de contribuir com índices de vendas. Kellner (1995:114) reforça que, na cultura pós-moderna da imagem "os indivíduos obtêm suas próprias identidades a partir dessas figuras e a publicidade se torna um mecanismo importante e negligenciado de socialização, assim como um manipulador da demanda de consumo." O glamour sugerido não se destina a qualquer um mas a públicos-alvo específicos, de acordo com o produto, veículo de mídia, classe social, entre outros fatores.
Como forma de alertar os alunos sobre a imposição desse discurso publicitário, fazemos análise crítica de anúncios de revistas que contenham imagens fotográficas. Em grupos, os alunos selecionam um anúncio de sua preferência, procurando desmontar o discurso oferecido, analisando a inserção da imagem fotográfica ali. Os alunos percebem que a fotografia reforça a imagem sugerida pelo anunciante e pelo fabricante do produto, sendo que são muitos os casos de anúncios onde há somente a imagem fotográfica, sem qualquer texto ou legenda, como nos casos dos anúncios do fabricante de material esportivo Nike, na última capa de uma grande revista de circulação semanal.
Nesse exercício, os grupos de alunos relatam suas conclusões à classe na forma de seminários, em que as idéias são trocadas e complementadas por todos e entre todos. Esse intercâmbio contribui para a ampliação da biblioteca cognoscitiva de cada um, já que nem todos os alunos possuem referências suficientes de análise, em muitos casos por se tratarem de produtos ou anúncios dirigidos a outras classes sociais, com construções simbólicas e de imagem que lhes são estranhas e incompreensíveis.
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Trabalho apresentado ao NP 20 – Fotografia, Comunicação e Cultura, do IV Encontro Nacional dos Núcleos de Pesquisa da Intercom
[2] Mestra em Artes, na área de concentração Artes Visuais pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp); especialista em Comunicação e Artes pela Universidade Presbiteriana Mackenzie; fotógrafa; arte-educadora; professora efetiva de arte da rede municipal de São Paulo; coordena na internet a lista de discussão Arte-Educar sobre arte e seu ensino; pesquisadora do GP Mediação Arte/Público da Unesp e do NP Fotografia, Comunicação e Cultura da Intercom. anita@arte-educar.art.br
Referências bibliográficas
BARROS, Armando Martins de. Educando o olhar: notas sobre o tratamento das imagens como fundamento na formação do pedagogo. In: SAMAIN, Etienne (Org.) O fotográfico. São Paulo: Hucitec, 1998.
BERGER, John et al. Modos de ver. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
EGUIZÁBAL, Raúl. Fotografía publicitaria. Madri: Cátedra, 2001.
GOMBRICH, Ernst. Arte e ilusão. São Paulo: Martins Fontes, 1986.
GRIGNON, Claude. Cultura dominante, cultura escolar e multiculturalismo popular. In: SILVA, Tomaz Tadeu da. (Org.) Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
KELLNER, Douglas. Lendo imagens criticamente: em direção a uma pedagogia pós-moderna. In: SILVA, Tomaz Tadeu da. (Org.) Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. p. 106-129.
KOSSOY, Boris. Realidades e ficções na trama fotográfica. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2000.
MCLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo: Cultrix, 1995.
SAMAIN, Etienne (Org.) O fotográfico. São Paulo: Hucitec, 1998.
SCHULTZE, Ana Maria. Mapas sensíveis: percursos de leituras do mundo através de imagens fotográficas. 2003 Dissertação (mestrado) - Instituto de Artes, Unesp, São Paulo, .
________. Possibilidades de leitura da imagem fotográfica na escola fundamental. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO, 1., Cianorte, PR, 2001. Anais... (ISSN 1676-0417).
SILVA, Tomaz Tadeu da. (Org.) Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
VILCHES, Lorenzo. Teoria de la imagem periodística. Barcelona: Paidós, 1993.
ZANIRATO, Silvia Helena. A fotografia de imprensa: modos de ler. In: ________; PELEGRINI, Sandra (Orgs.) As dimensões da imagem: abordagens teóricas e metodológicas. Maringá, PR: UEM, 2004. No prelo.

domingo, 5 de abril de 2009

Que significados guardam a relação Currículo e a Formação para o uso das Tecnologias e Mídias na Escola?

Currículo, realidade, pesquisa, dados empíricos, mídias, formação de professores, formação de alunos, mídia cidadã... Podem existir separados?!

Para o registro da realidade: Várias mídias podem contribuir

- A câmera fotográfica

Ou, o lápis e o papel:


A aula pode ser um acontecimento,
dentro ou fora da sala. Os dados, empíricos ou interpretados só nos serão dados se tivermos olhos para lê-los e apreendê-los. Sem nosso olhar informado simplesmente não existem...

Num cotidiano de formação de professores para o uso das tecnologias articuladas ao currículo objetivam-se subjetividades, pois o ato educativo é fundamentalmente afetivo (...). Mas, os alunos também se vêem refletidos nesse cotidiano, por meio de suas produções como por exemplo: Histórias em Quadrinhos utilizando o desenho livre (que também é uma mídia) e depois o software HQ; Contos de Fada tradicionais por eles transformados em fotonovelas digitais; Produção de vídeos com a utilização de marotes para socializar aspectos relacionados ao estudo do meio ambiente; Imagens fotográficas que expressam aspectos de sua própria identidade convertidas em calendários, posteriormente entregues às mães ou aos pais sob a forma de presentes em seus respectivos dias comemorativos; Registros de entrevistas às famílias quando do estudo relacionado à cultura de seus pais; Telejornais gravados na escola... e tantas outras produções!"(Garcia, d´Abreu, in: Anais do I Seminário Web Currículo, SP, 2008)
(Fotografia: Thais Helena Ribeiro Lourenço)
(Alunos da profa. Janira e Elaine, Projeto Tecnologias e Mídias na Escola (TIME-Unicamp)
Município de Hotolândia, 2008).

sexta-feira, 27 de março de 2009

Uma orquídea para você

Para você que nos visita ofereço esta orquídea. Ela vive e reina absoluta no jardim da minha casa entre limoeiros, acerolas e pitangas.